quinta-feira, 8 de maio de 2008

Em resposta a ti

E se começássemos do zero?
E se tivéssemos oportunidade de mudar o que fizemos?
E se simplesmente pudéssemos apagar o que não gostamos, prolongando os momentos de alegria?

A vida perderia o sentido, não tenho dúvida nenhuma...

Quando me propus a compreender, respeitar e por fim aceitar o teu silêncio sabia que isso teria por acréscimo um afastamento... mas afastamento tão pouco significativo que, por incrível que pareça, não teve significado!!!

Afastar seria se o sentimento que nutro por ti morresse, se me tivesses magoado tanto que custaria a suportar qualquer lembrança, mas isso não aconteceu. Logo não houve afastamento...

Se na nossa vida nós precisássemos de pedir a todos os nossos amigos opinião sobre a que posição tomar em cada situação, nunca teríamos oportunidade de ter opinião própria, vontade própria e sentido de responsabilidade...

Mesmo mais ausente segui-te, ao longe, de mansinho, soube sempre como estavas, todas as noites rezei por ti como faço por todos os meus amigos, nunca te abandonei, ao mínimo gesto de necessidade eu estaria ali, era só preciso um olhar.

Estamos de acordo num ponto, não se pedem desculpas, evitam-se. Mas esqueceste-te que não se devem pedir desculpas também quando elas não fazem sentido, como nesta situação.

Chateada? Com o quê?
Por não beber uns copos contigo à muito tempo? Por não ouvir-mos Mika aos altos berros naquele Polo cinzento de matricula RG - Ricas Gajas? Por não ir à figueira simplesmente ouvir o mar? Isso sim, de resto não tenho que estar chateada.

Sabes o que eu quero realmente???
QUE SEJAS FELIZ

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