quinta-feira, 5 de junho de 2008

Boca do Mundo - Mesa

Boca do Mundo - Mesa


Se a chama chega e ninguém chega à chama
De que vale arder

Se o barco parte sem velas
De que serve a maré

Não se mostra o trajecto
A quem parte para se perder

Não se dá boleia
A quem deseja ir a pé

E como quando, pensas que estás a chegar
E não deste um passo

Onde eu estou nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros
E é toda a minha culpa

Hoje até o ar anda cansado
Preciso de um enigma para pôr fim ao torpor

Não sei o que me deu
Não costumo estar assim
Desço a rua que passa
Rente à Boca do Mundo

Sinto a vida que passa
E os rumores que circulam na boca do mundo

Onde estou nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros
E é toda a minha culpa
E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim
Por fim

Onde estou nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
Onde estou nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros
E é toda a minha culpa
É tudo o que faço
E é todo o meu cansaço
É tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim
Por fim

Sinto a vida que passa
Na Boca do Mundo não se sabe quem é quem

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